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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Die

Ela sentia dor
Não sabia como teria chegado a esta situação
As lágrimas, o frio, a insegurança
O escuro mórbido
Mas algo não a deixava parar
Tinha de continuar
Não importavam as condições
Mesmo que tivesse que se arrastar
Sabia que mais cedo ou mais tarde os joelhos não resistiriam muito mais
Foi sendo tomada pela exaustão
E então o primeiro tombo
Levantou-se sangrando,
Mais ainda determinada
Levou um longo tempo para cair um segunda vez,
Demorando-se para levantar,
Notou que o corpo já não queri obedecer
Mesmo assim continuou seu caminho
Ela arrastava os pés,
Braços e pernas banhavam-se em sangue
Tornou a deabar
Dessa vez o corpo foi tomado por algo muito pesado
Porém insistiu a levantar-se
Fraquejava, não sabia quanto tempo mais suportaria
Chorava desesperadamente
Pedia, suplicava, mas nada acontecia
Sua força estava no limite
Derrepente os joelhos desabaram
Ela se via sem alternativas
Não tinha como continuar
Sentiu o corpo ser jogado para frente
Muitos pingos de sangue cairam nesse momento
Apoiou-se os braços
O corpo estava pesado
Não aguentou mais
Estava no chão
Estendida...
Sem esperanças
Sem força
Sem vontade
O corpo nao se mexia
Estava gelada
Sem razão
Cansada
Exausta
A luz abandonou os olhos
Estava livre
O corpo não mais possuia vida.

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