Quem sou eu

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O homem se torna o que ele pensa.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eu quero errar

Se isso é um grande erro,
eu não me importo.
Eu quero errar, assim desse jeito
Sentindo-me leve
Sentindo-me não mais tão vazia
Com sentido dinovo
Podendo ter a experiencia da vida voltando ao meu corpo aos poucos
Das poucas palavras trocadas
Em ato de desespero ou não
Eu quero errar
Eu preciso errar com você
Se isso é errar, eu nunca mais quero fazer o certo
Porque este erro me torna mais humana, mais viva
Mais forte...
As consequencias são minimas perto do que mudou em mim.
Eu quero errar
Sentir minha vida tomada pela corrente quente que envolve até a minha alma
Todos os pensamentos do não querer mais sentir
Do estar aqui apenas por estar...
Eles não tem mais um porque.
Eu sinto dor, eu sinto uma alegria diferente
E quero continuar sentindo
Mesmo que tudo isso seja apenas uma passagem
Neste momento, eu quero errar.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Die

Ela sentia dor
Não sabia como teria chegado a esta situação
As lágrimas, o frio, a insegurança
O escuro mórbido
Mas algo não a deixava parar
Tinha de continuar
Não importavam as condições
Mesmo que tivesse que se arrastar
Sabia que mais cedo ou mais tarde os joelhos não resistiriam muito mais
Foi sendo tomada pela exaustão
E então o primeiro tombo
Levantou-se sangrando,
Mais ainda determinada
Levou um longo tempo para cair um segunda vez,
Demorando-se para levantar,
Notou que o corpo já não queri obedecer
Mesmo assim continuou seu caminho
Ela arrastava os pés,
Braços e pernas banhavam-se em sangue
Tornou a deabar
Dessa vez o corpo foi tomado por algo muito pesado
Porém insistiu a levantar-se
Fraquejava, não sabia quanto tempo mais suportaria
Chorava desesperadamente
Pedia, suplicava, mas nada acontecia
Sua força estava no limite
Derrepente os joelhos desabaram
Ela se via sem alternativas
Não tinha como continuar
Sentiu o corpo ser jogado para frente
Muitos pingos de sangue cairam nesse momento
Apoiou-se os braços
O corpo estava pesado
Não aguentou mais
Estava no chão
Estendida...
Sem esperanças
Sem força
Sem vontade
O corpo nao se mexia
Estava gelada
Sem razão
Cansada
Exausta
A luz abandonou os olhos
Estava livre
O corpo não mais possuia vida.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Aflições e conclusões

São as noites mais frias
As mais escuras
Os próximos passos são pesadamente acompanhados de medo
Olhos carregados de lágrimas
Os pés descalços sentindo os cacos no chão
Não se pode ver
Tatei-se o ar freneticamente
Porém nem paredes conseque-se identificar
Onde estou?
O desespero de nada adiantou
A ansiedade de nada serviu
Tudo o que resta são gotas de sangue
O medo do desconhecido nunca foi tão profundo
Qualquer pensamento parece uma enorme tolice
Cada movimento, estupidamente patético
Os esforços são inuteis
Porque ainda tentar?
Mas não
A desistencia nunca foi uma boa opção
Tatear o chão, entre os cacos
uma ultima e agoniante busca.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aqueles Olhos

Uma neblina que subia devagar
Quase imperceptível
Meus pensamentos aturdidos trabalhavam rápido
Me mantive calma e controlada
Aqueles olhos intensos me olhavam
Eu fui mergulhando naquele brilho reluzente
Pouco a pouco esquecendo meus medos
Confiei no momento
Senti meu coração cobrindo-se confortavelmente
Estava acolhida pela esperança
E aqueles olhos penetrantes foram aquietando meus pensamentos
A cada piscar, era como um breve mergulho até a lua
Eu não queria pensar
Nada precisava fazer sentido
As consequências não me importavam
Sentia-me em uma grande e fofa núvem
Aquele calor aquecia todo o meu corpo
As horas passaram maldosamente velozes
E quando menos esperei
Apenas recordava com saudade
Daqueles olhos lindos que brilahvam intensamente
E suas mãos quentes.